
Essa camisa predominantemente amarela é uma homenagem às manifestações pelas ‘Diretas Já!’. E quando falamos sobre o Corinthians, é impossível não lembrar da icônica Democracia Corintiana. Nos anos 1980, esse período trouxe uma gestão democrática e participativa dentro do clube, onde jogadores e comissão técnica tinham voz ativa nas decisões.
Naquela época, o Brasil vivia sob um regime militar, e o Corinthians, inspirado pelos ideais democráticos, resolveu adotar uma abordagem mais igualitária em sua gestão.
A Democracia Corinthiana era liderada por craques como Sócrates, Wladimir, Casagrande e Zenon, além do diretor de futebol, na época, Adilson Monteiro Alves, que se reuniam em assembleias para debater assuntos importantes, desde contratações até estratégias de jogo. Essa forma participativa permitiu que o time se tornasse um exemplo de autogestão no futebol brasileiro.
Além disso, a camisa amarela também representava a posição política dos jogadores, que se envolviam em causas sociais e políticas, usando sua visibilidade no esporte para promover mudanças na sociedade.
Embora a Democracia Corinthiana tenha sido um movimento único na história do futebol brasileiro, sua influência continua presente até hoje, representando um momento de união, liberdade e participação dentro do clube. A camisa amarela do Corinthians, portanto, é mais do que um símbolo de um período específico; é uma representação de uma filosofia de vida e de futebol que atravessa gerações, sempre acompanhando o lema de ser o time do povo. Vai Corinthians!